O paradoxo de Cileide Alves: como ganhar a eleição prometendo manter o que já é feito por um governo que tem baixa aprovação e Marconi, o principal cabo de eleitoral de Zé Eliton, alta rejeição?
Em um comentário na rádio Sagres, a jornalista Cileide Alves formulou com clareza um paradoxo – que este blog bai batizar como o paradoxo de Cileide Alves.
Disse ela, em uma pergunta à candidata à vice na chapa tucana Raquel Teixeira, que não entende como é possível conquistar o voto do eleitor e ganhar a eleição prometendo manter o que já é feito por um governo que tem baixa aprovação, conforme se viu na última pesquisa Serpes/O Popular, e, pior ainda, quando Zé Eliton tem como principal cabo eleitoral o ex-governador Marconi Perillo, que tem taxas de rejeição quase equivalentes à metade do eleitorado.
Confrontada com que essa contradição, Raquel Teixeira não soube responder e escapou por um palavrório sobre Vapt Vupt, Renda Cidadã, Bolsa Universitária e outras antiqualhas dos últimos 20 anos.
Se o governo é regular, ruim e péssimo, se o candidato tucano quer manter o que esse governo regular, ruim e péssimo faz, se o principal apoiador é justamente quem fez tudo isso nos últimos 20 anos, hoje vai mal nas pesquisas e é altamente rejeitado, por que a população consagraria Zé Eliton nas urnas e daria mais quatro anos para uma proposta de gestão que não está bem?