Zé Eliton se gaba do apoio de 180 a 200 prefeitos, mas cabe uma pergunta: onde está o trabalho desse “exército”, se o candidato está há quase um ano sem crescer nas pesquisas e até caiu na última Serpes?
Prefeitos, como se sabem, constituem-se no elo mais fraco da corrente política, em qualquer Estado. Em Goiás, pior ainda, pois em geral são mal avaliados, fazem administrações medíocres e vivem envolvidos com picuinhas em vez de pensar grande e conduzir seus municípios a uma posição de destaque.
Pois bem: para o governador Zé Eliton, uma das grandes vantagens de que disporia, para a próxima eleição, seria o apoio de 180 a 200 prefeitos.
Vale lembrar que, em 1998, Marconi Perillo teve ao seu lado apenas 33 prefeitos, contra 213 que perfilaram com Iris Rezende e o resultado foi o que se viu.
E cabe perguntar: onde está o trabalho desses 180 a 200 prefeitos se Zé Eliton não consegue deslanchar nas pesquisas, sofre há quase um ano sem crescer um mísero ponto, estagnado em 10% e ainda por cima empatado com Daniel Vilela, que não tem 15 ou 20 prefeitos com ele? Vai aparecer agora, a menos de 50 dias para a eleição?