Pela lógica dos marqueteiros de Zé Eliton, Marconi não teria sido eleito em 1998 , quando os goianos resolveram trocar o certo (Iris Rezende) pelo duvidoso (o jovem tucano)
Os sábios da marquetagem do governador Zé Eliton estão neste domingo na coluna Giro, em O Popular, alegando que os 20 anos de poder do Tempo Novo são o maior trunfo da base governista na campanha e que eles vão trabalhar duro para mostrar à população que Goiás avançou muito nesse período e que a eleição de mais um governante tucano é justificável porque “não dá para trocar o certo pelo duvidoso”.
Em resumo, leitor, o que esse palavrório quer dizer é o seguinte: vote em Zé Eliton em agradecimento pelo que foi feito nos últimos 20 anos. Vote pelo que passou. Vote olhando para trás. Vote para que tudo continue como está. Volte para ficar no mesmo.
Se tivesse prevalecido em 1998, a lógica dos marqueteiros de Zé Eliton indica que Iris Rezende (o “certo”) é quem teria sido eleito e não um rapaz de apenas 34 anos, Marconi Perillo (o “duvidoso”), que não tinha “legado” algum a mostrar, jamais havia exercido qualquer função executiva, pública ou privada, e não era sequer conhecido do eleitorado.
Em um mundo em que nem museu vive mais de coisas antigas, a campanha de Zé Eliton quer chegar à vitória tratando o futuro de Goiás e dos goianos como mera reprodução do passado.