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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

26 ago

Estratégia de Zé Eliton está equivocada, não rende pontos nas pesquisas e só aumenta a sua rejeição, conforme demonstram seus péssimos índices na pesquisa Serpes/O Popular. E ele não reage

O governador Zé Eliton assemelha-se a um boi na fila do frigorífico, caminhando sem reação rumo ao abate pouco metros a frente.

 

Ele adotou estratégias equivocadas para a sua campanha ao governo do Estado. Estratégias que nunca renderam pontos nas pesquisas e que, conforme demonstram os últimos levantamentos do Serpes, em O Popular, e do Grupom, no Diário da Manhã, só fizeram aumentar a sua rejeição.

 

“Em quem você não votaria de jeito nenhum?” perguntaram os institutos. Para o Grupom, 43,8% deram o nome de Zé Eliton. Para o Serpes, 19,1%. Com esses números, o governador subiu para o 1º lugar no quesito rejeição, de acordo com os critérios adotados em cada uma dessas pesquisas.

 

Além disso, segundo os dois institutos, o candidato tucano não consegue acrescentar pontos aos seus índices. No Serpes, está do mesmo jeito que na pesquisa anterior, 10,1%, apenas. No Grupom, idem: 11,7%, também praticamente o mesmo resultado mostrado pelo levantamento passado.

 

Mas o que chama a atenção é que, mesmo com um desempenho tão pífio, Zé Eliton e a campanha governista não reagem. Seguem em frente, postando nas redes sociais fotos em que todos riem desbragadamente e aparentam comemorar uma situação de superioridade que simplesmente não existe. Em total delírio, chegam até a falar, como Marconi Perillo nesta semana, no comício de Rio Verde, em vitória no 1º turno.

 

Tudo o que fizeram os tucanos, não deu certo, mas eles continuam do mesmo jeito, esperando um milagre, ignorando que só faltam 6 semanas para o dia do abate, quer dizer, da eleição.