“Fake news” do hackeamento dos perfis de Zé Eliton e Marconi no Instagram expõe a desorganização da campanha tucana, apesar de ser a que mais dispõe de profissionais e recursos
O episódio do hackeamento das contas no Instagram de Zé Eliton, Marconi Perillo e mais algumas figurinhas ligadas a eles, na manhã desta segunda, expôs a desorganização da campanha tucana, apesar da sua abundância de profissionais de comunicação e de recursos.
Tratou-se de uma autêntica “fake news” – e, ironia das ironias, ninguém mais que Zé Eliton e Marconi têm reclamado e condenado as notícias falsas, em suas postagens diárias, discursos, entrevistas e todo tipo de manifestação.
Logo que correu a notícia de que os perfis haviam sido hackeados, especialistas duvidaram – se a conta foi atacada, como não foram usadas para a veiculação de alguma piadinha ou mensagem de protesto ou o que quer que fosse? Quer dizer: alguém invadiu, mas não fez nada de prejudicial? De resto, hackear contas do Instagram é tarefa para gigantes da tecnologia da informação – não é fácil.
Caíram na esparrela o jornal O Popular e os dois principais assessores de comunicação de Zé Eliton, os jornalistas Jarbas Rodrigues e Carlos Eduardo Reche, que não foram informados pelo resto da equipe de que se tratava de uma pegadinha destinada a atrair público para postagens que, mais tarde, seriam feitas em homenagem ao aniversário do governador.
Induzidos em erro, O Popular, Jarbas e Reche trataram o assunto seriamente, como se a invasão tivesse realmente ocorrido. Rech até prometeu uma manifestação da assessoria jurídica da campanha. No final, tudo não passaria de uma brincadeira de mau gosto, mas, o que é pior, justamente se propondo a fazer o que Zé Eliton e Marconi vêm condenando com rigor, ou seja, as “fake news”.(Veja acima a nota de O Popular e a tuitada de Jarbas).
Vexame. A campanha tucana é grande e poderosa, mas nem assim escapou de uma lambança.