Governo Zé Eliton nega, mas está enfrentando dificuldades cada vez maiores e recorrendo a malabarismos fiscais para manter a folha de pagamento em dia até a eleição
O governo nega e denuncia como “fake news” as informações que circulam apontando para dificuldades cada vez maiores e até malabarismos fiscais para a manutenção em dia da folha de pagamento, pelo menos até a eleição.
É fato que, três meses atrás, dois conselheiros do Tribunal de Contas do Estado já tinham advertido para uma situação de crescente delicadeza nas contas fiscais herdadas de Marconi Perillo e hoje administradas por Zé Eliton.
Celmar Rech e Saulo Mesquita, da cota técnica do TCE, disseram que haviam detectado uma certa desorganização financeira, envolvendo créditos adicionais irregulares, queda da receita e sinalização de complicações futuras que poderiam afetar até o pagamento de pessoal neste final de ano.
A estratégia do governo, para resolver a situação, passava pela apropriação de fundos bilionários do Poder Judiciário, mas acabou falhando depois de uma decisão do ministro do STF Edson Fachin proibindo esse tipo de operação.
O substituto de Raquel Teixeira na Secretaria da Educação, Marcos das Neves, também pediu demissão, em julho, ao descobrir que recursos da sua pasta, possivelmente com destinação carimbada, foram direcionados para o pagamento da folha.
Há notícias de que o Estado não honrou o compromisso com o serviço da dívida, da ordem de R$ 200 milhões, no mês de agosto recém-encerrado.