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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

07 set

Rejeição a Marconi, apontado como o 1º lugar disparado nesse quesito em todas as pesquisas, passa a ser um dos principais fatores de definição das tendências de voto nesta eleição

Mais de 10 institutos de pesquisa estão trabalhando na presente eleição em Goiás. E todos têm sido unânimes, em seus levantamentos, ao apontar o ex-governador Marconi Perillo, que disputa uma das vagas ao Senado, como o candidato majoritário mais rejeitado pelo eleitorado.

 

Marconi chegou a aparecer com 43% de rejeição em pelo menos uma pesquisa. Em outras, fica inevitavelmente acima de 30%, sempre em 1º lugar. Na última divulgada, a do instituto Signates, nesta sexta, saiu-se com 24,4%. Aparentemente baixo, o índice passa a ser preocupante caso comparado com a 2ª colocada no quesito, Lúcia Vânia, que ficou com apenas 7,3% de rejeição.

 

Ou seja: entre um terço e metade dos goianos desenvolveram uma ojeriza tão grande pelo ex-governador que ele passou a ser o principal fator negativo dessa eleição, influindo decisivamente, por exemplo, para puxar para baixo a candidatura do governador Zé Eliton – o preposto que ele escolheu para continuar mandando, na visão do eleitor comum. Em faixas específicas da população, como os formadores de opinião que exibem o curso superior no currículo, Marconi chega a 45% cravados de rejeição.

 

Marconi hoje é tóxico, para ele mesmo, para Zé Eliton e para a sua companheira de chapa, Lúcia Vânia. E, digamos assim, saudável, o antônimo de tóxico, para adversários como Ronaldo Caiado e Jorge Kajuru.