Debate promovido pela OAB-GO: desorganização, regras confusas, improviso, tempo reduzido demais para respostas e, mais uma vez, prejuízos aos candidatos
Os candidatos a governador que compareceram ao debate promovido pela OAB-GO enfrentaram, mais uma vez, a desorganização e a ausência de regras claras para o confronto, resultando em prejuízos para um ou outro.
O mediador, Altair Tavares, acabou se enrolando na condução do debate, cortando o tempo, que já era reduzido, dos candidatos e improvisando para resolver os seguidos impasses quanto a quem faria e a quem responderia aos questionamentos. Kátia Maria, a certa altura, chegou a protestar energicamente por ter sido esquecida por duas vezes no seu direito de perguntar e ser perguntada.
Dispondo de apenas um minuto para falar, Ronaldo Caiado foi instado por Zé Eliton a detalhar a sua proposta de mudança para Goiás. Nem se fosse narrador de corrida de cavalos Caiado conseguiria responder.
Uma ideia infeliz: o último bloco foi reservado para perguntas de diretores e conselheiros da OAB-GO, que levantaram questões jurídicas e técnico-legais de difícil compreensão para os mortais comuns.
Este é o quarto debate realizado nesta campanha. Como os anteriores, foi improdutivo e desinteressante.