O desespero do Major Vitor Hugo
Leitoras e leitores: fatos concretos valem mais que palavras ou manifestações de intenção.
Há um movimento do Major Vitor Hugo que chama atenção: ele anda atrás dos veículos de comunicação de Goiásh para dar entrevistas sobre o cancelamento da chapa do PL para a Assembleia Legislativa, por descumprimento da cota obrigatória de candidatas mulheres.
O lenga-lenda do Major é o mesmo: está tudo bem, não há problemas, o PL cumpriu todas as exigências da legislação eleitoral, a Justiça vai dar como inconsistentes as ações que pedem a cassação da chapa e a perda dos mandatos do Major Araújo, Paulo Cezar Martins e Delegado Eduardo Prado.
Ora, se o baiano-carioca que baixou de paraquedas na política estadual está alvoroçado a esse ponto, isso significa que ele está sendo pressionado pelos três deputados que estão enxergando uma calamidade no horizonte próximo e a consequente supressão das suas cadeiras. E não tem respostas tranquilizadoras para eles.
O caso, na verdade, é gravíssimo. Houve desrespeito à exigência de 30% de representantes do sexo feminino na chapa do PL. Duas candidatas desistiram e não foram substituídas. O presidente estadual do partido Vitor Hugo improvisou uma solução amadorística e desinteligente, diminuindo o número de postulantes homens. Não deu certo porque todos já haviam sido registrados e nenhum aceitou a exclusão.
Lambança, em outras palavras. Pela qual Major Araújo, Paulo Cezar Martins e Delegado Eduardo Prado vão pagar caro. Logo, logo.