Informações, análises e comentários do jornalista
José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

17 dez

Orçamento para 2023 aprovado pela Assembleia consolida uma façanha de Caiado

O orçamento do Estado para 2023, aprovado nesta semana pela Assembleia Legislativa, é um documento escrito em linguagem matemática, quase inacessível para a maioria leiga. O importante é que consolida uma situação perseguida por todos os governadores do passado, porém alcançada única e exclusivamente por Ronaldo Caiado: o equilíbrio entre as receitas e as despesas da máquina pública estadual.

Nunca houve nada parecido na história da gestão fazendária em Goiás, desde o início da redemocratização, com a primeira vitória de Iris Rezende em 1982.

O desequilíbrio fiscal sempre foi a regra. Uma realidade a que os sucessivos governantes se adaptavam, tocando o barco e adiando eternamente o ajuste das contas – de resto considerado impossível de se conquistar. Antes, todo e qualquer orçamento era considerado como peça de ficção, no máximo servindo como uma manifestação de intenções para o curto prazo. Caiado, através do excelente trabalho da secretária de Economia Cristiane Schmidt, acabou com essa brincadeira de faz de conta. É quase inacreditável e provavelmente deixa Goiás em posição privilegiada face aos demais Estados.

A sintonia entre a arrecadação e os gastos é hoje fina. O Estado tem uma fortuna em caixa, entre R$ 6 a 8 bilhões. Está prestes a alcançar o que nunca se viu até agora: a quitação de 100% dos precatórios, pesadelo de todas as administrações. O bolo não para de crescer, graças aos superávits que substituíram os déficits a partir de 2022 e vão continuar em 2023. A dívida foi domada, como resultado do prestígio do governador em Brasília, onde conseguiu decisões favoráveis do Supremo Tribunal Federal e garantiu o apoio, algumas vezes a contragosto, do Ministério da Economia, reduzindo drasticamente os desembolsos mensais.

Não é exagero afirmar: Caiado é o mais bem sucedido governador de todos os tempos em Goiás. Imaginem, leitoras e leitores, o que esse novo e confortável patamar financeiro vai permitir em termos de obras e políticas públicas nos próximos anos. O céu será o limite.