A fantástica “poupança’ de R$ 10 bilhões acumulada por Caiado
Nunca, em momento algum da sua história desde os tempos de antanho do Conde dos Arcos, o governo de Goiás conseguiu acumular um caixa de R$ 10 bilhões – claro, proporcionalmente aos valores de cada época, isto é, obrigatoriamente procedendo-se a uma correção inflacionária. Mas agora, no dia 31 de dezembro, quando o Estado fechar o balanço de 2022, é esse o valor que será contabilizado, um pouco menos, um pouco mais, talvez mais.
Trata-se de uma fábula de dinheiro, que rende por mês no mínimo R$ 100 milhões, sonho dourado de todos os governantes do passado, mas de cuja realização nenhum chegou perto. Na verdade, uma façanha sem precedentes, até mesmo em termos de país, inacreditavelmente protagonizada pelo governador Ronaldo Caiado e pela sua secretária de Economia Cristiane Schmidt, com doses reforçadas de responsabilidadade, honestidade, prestígio junto aos escalões de Brasília e, sobretudo, bom senso e inteligência.
Como se chegou a essa “poupança”, não interessa detalhar aqui, mesmo porque a explicação é uma só: boa, melhor dizendo, ótima, excelente, qualificadíssima gestão fiscal – invertendo uma sucessão sem fim de déficits e desequilíbrios entre receita e despesa tristemente rotineiros desde a redemocratização, em 1982, com a primeira vitória de Iris Rezende, e se aprofundou nos longos anos de poder dos tucanos, sob o comando de Marconi Perillo. E olha que Caiado, mesmo um político experiente, jamais tinha passado por um cargo executivo até pousar no Palácio das Esmeraldas, saindo-se, como se vê, muito melhor do que qualquer um antes dele.
Com esses R$ 10 bilhões – crescendo a cada mês – o segundo mandato de Caiado transcorrerá por uma avenida larga em possibilidades, em todos os campos das políticas públicas demandadas pelas goianas e pelos goianos: infraestrutura, programas sociais, cultura, educação, saúde e seja lá o que for, tendo, como se dizia outrora, o céu como limite.