O impacto da ponte de safena de Caiado na política em Goiás
A curto prazo, nenhum. O governador Ronaldo Caiado voltou a Goiás, completa seu período de repouso na sua fazenda em Americano do Brasil e aos poucos reengrena a sua rotina administrativa – e política – como chefe do Executivo estadual.
Logo virá o novo secretariado, provavelmente com poucas alterações em relação à equipe do primeiro mandato. A conferir, portanto. Em seguida, a gestão propriamente dita, basicamente uma sequência da anterior, com o acréscimo das novidades prometidas nas eleições de 2022. Principalmente, na área dos programas sociais.
Contemplando um horizonte mais afastado, mudanças podem acontecer. Em 2026, Caiado chegará aos 77 anos (idade de Lula hoje). Depois de uma carreira política gloriosa, ele pode optar por uma vida mais tranquila e segura, abrindo mão da candidatura ao Senado da República e permanecendo até o último dia como governador do Estado.
Não que a ponte de safena se constitua em um impeditivo seja para a campanha seja para ocupar uma cadeira na mais alta Câmara Legislativa do país. Inúmeros senadores e governantes passaram pela cirurgia e continuaram em atividade. Além disso, Caiado é cuidado com carinho pela família. Não é de hoje que a primeira-dama Gracinha e as filhas o acompanham de perto e isso é um fator a mais de longevidade no seu caso, conforme os médicos.
Mas a opção de se aposentar após os dois mandatos no Palácio das Esmeraldas estará colocada. É uma hipótese no campo exclusivo da futurologia, óbvio. Se acontecer, mexe com todas as expectativas para daqui a quatro anos. E só a sua cogitação já induz a movimentos preventivos no tabuleiro da sucessão de 2026.