Caiado transita entre 76 e 81% de aprovação, índice que nenhum governador antes dele conseguiu
Pesquisas recentes atribuíram ao governador Ronaldo Caiado um índice de aprovação entre 76% (instituto Paraná) e 81% (Veritá), números simplesmente espetaculares e que nenhum outro inquilino do Palácio das Esmeraldas conseguiu em qualquer momento da história de Goiás. Na prática, esses resultados têm um significado óbvio: Caiado é bem-visto por nove entre dez habitantes de Goiás. Não há notícia melhor para um governador nem possibilidade de aval maior da população para as suas políticas públicas e decisões administrativas. É perto de inacreditável.
Nem Iris Rezende nem Maguito Vilela nem Marconi Perillo, ícones dominantes da maior parte dos últimos 40 anos das gestões governamentais no Estado, chegaram perto. Iris, talvez. Em 1998, quando foi candidato mais uma vez a governador, arrancou na campanha com 74% de intenções de voto. Logo, logo, ficou provado que a razão era a ausência inicial de adversários. Marconi Perillo foi lançado pela oposição e já venceu por pequena margem no 1º turno. No 2º, impôs uma pesada derrota a Iris, com mais de 15% de vantagem.
Caiado, portanto, é um fenômeno. E difícil, não impossível de explicar. Ele assumiu em 2018 sem nenhuma experiência anterior como executivo. Politicamente, vinha de uma carreira de sucesso como deputado federal por 20 anos e senador da República, além de portador de uma biografia íntegra e intransigentemente anticorrupção em um momento em que a sucessão de escândalos afetava fortemente o governo de Goiás. A candidatura foi fulminante e venceu com facilidade no 1º turno. Quatro anos depois, em 2022, repetiu a dose.
Quer dizer: não houve cansaço com o nome de Caiado e ele cresceu no exercício do poder. Outro dia, o deputado federal José Nelto disse ao autor deste blog: “O governo humanizou Caiado”. Não que antes tivesse alguma insensibilidade quanto aos interesses coletivos das goianas e dos goianos, mas é fato que essa não era a praia dele, muito concentrado nos temas políticos. Como governador, abriu-se para a generalidade das necessidades sociais e até mesmo humanas do povo. Tornou-se solidário, com um investimento maciço nos programas sociais. Resolveu o irresolvível, derrubando drasticamente o registro de ocorrências criminais. Nesse ponto, extrapolou e não é exagero afirmar: Goiás se transformou no Estado mais seguro do Brasil. Valorizou como nunca a Educação e a Saúde. Provou ser dedicado à missão de fazer o bem, reduzindo e praticamente eliminando a influência da política no seu governo, ao contrário das regras do passado.
Uma das consequências foi o desaparecimento da oposição. Sumiu. Segundo O Popular, o governador tem “apoio irrestrito”. Faz-se “fila na porta do Palácio das Esmeraldas” para dar aval a ele. Onde e quando se viu algo semelhante em Goiás? Jamais. Todos os governantes de antigamente sonharam com uma aclamação nesse nível. Nenhum chegou lá. Caiado está no paraíso. Navega em céu de brigadeiro e veleja em mar de rosas. Goste-se ou não, essa é a realidade. E atenção: daí para uma candidatura presidencial, será um pequeno passo.