Os fatores que deram a Caiado o título de melhor governador do país
Na quarta pesquisa consecutiva, em pouco mais de um mês, o governador Ronaldo Caiado mais uma vez confirmou os seus elevados índices de aprovação entre as goianas e os goianos: segundo o instituto Atlas/Intel, Caiado foi avaliado positivamente por 72% dos entrevistados, no final do ano passado. A diferença a chamar atenção é a amplitude do levantamento do Atlas/Intel, que repetiu a pesquisa com os 27 governadores de Estado e o do Distrito Federal, conferindo o título de campeão absoluto para Caiado.
Não chegou a ser propriamente uma surpresa. Serpes, Paraná e Real Data Big Time já haviam antecipado esses números, o último batendo os 83% de visão favorável ao governador. Nenhum inquilino do Palácio das Esmeraldas chegou algum dia a um desempenho tão brilhante. São muitas as explicações: a redução drástica da criminalidade, os êxitos na economia, o ajuste fiscal da máquina administrativa estadual, a abrangência das políticas sociais e sem dúvidas a permanente repercussão da biografia imaculada do governador, construída ao longo de praticamente 40 anos de vida pública e intransigência com a irresponsabilidade e a corrupção. Da soma de tudo isso, salta um político assertivo, que não joga para a plateia e se reveste de uma autenticidade raramente vista entre aqueles que transitam pelo palco das grandes decisões em Goiás e no Brasil, como escreveu o colunista Wilson Silvestre, no Jornal Hoje, na tentativa de definir o “modo Caiado de governar”.
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Enfrentando pouca oposição, Caiado mereceu o reconhecimento de lideranças como a deputada federal Adriana Accorsi, candidata petista a prefeita da capital. Adriana afirmou acreditar que a aprovação apurada pelas pesquisas é real. Isto é, admitiu que Goiás tem um governante que é bom no que faz. Outra manifestação foi a de O Popular. “A pesquisa Atlas/Intel dá gás ao argumento de que Caiado é o ‘melhor governador do Brasil’. O levantamento mostrou o goiano com a maior aprovação do país, com 72% de aprovação e 14% de desaprovação”, resumiu a prestigiosa coluna Giro.
Não é coisa à toa. O jornal da família Câmara faz questão de pegar no pé de Caiado, quase diariamente. Quando o governador reagiu com dureza aos comentários de um desembargador criticando a Polícia Militar e sugerindo a sua extinção, O Popular classificou a atitude de “afronta” ao Judiciário. Não era. O próprio magistrado, por 3 vezes, tal como Pedro, negou o dito. O Tribunal de Justiça desautorizou imediatamente o juiz. Mas as reportagens continuaram, pressionando o togado para sustentar as suas infelizes palavras. Ele preferiu se calar, não sem antes insistir no seu arrependimento.
A polêmica com o Tribunal de Contas do Estado depois da Corte se posicionar contra a construção do Hospital do Câncer, o CORA, também tem sido um prato cheio para o jornal. As matérias se esforçam para constranger Caiado. Mas o principal nunca é enunciado: o CORA vai ser erigido exatamente como começou a ser e não há ilegalidades nisso. O TCE jogou tudo em uma aposta equivocada. O governador é um homem sem medo, que nunca recua e, ao contrário, avança quando está convicto das suas ações. Em um zás-trás, colocou seus argumentos na mesa atraindo o apoio da Assembleia Legislativa, da sociedade (haja vistas ao evento com artistas como o DJ Alok) e ainda invocou a intervenção do Supremo Tribunal Federal. O tribunal, agora, corre o risco de sair menor do que entrou nessa briga desnecessária.