Vice de Daniel Vilela em 2026 terá também a função de garantia do DNA caiadista da chapa
Nunca na política de Goiás uma certeza tão grande foi acompanhada de uma igualmente enorme incerteza: o atual vice-governador e presidente estadual do MDB Daniel Vilela será o candidato da base governista ao Palácio das Esmeraldas, mas não se faz por ora a menor ideia sobre quem será o seu companheiro de chapa.
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Circulam hipóteses ao gosto de cada um. A mais cotada e consistente vai na direção de que a indicação caberá ao governador Ronaldo Caiado, principal fiador e maior vantagem da candidatura de Daniel. Uma pesquisa recentíssima da Genial/Quaest apurou que 75% das goianas e dos goianos entendem que Caiado “merece” eleger o sucessor que indicar na próxima disputa estadual e que seria muito “conveniente” o governador ter um aliado na sua cadeira após encerrado o seu mandato. Esses números quantificam o que todo mundo já sabe: Caiado é o eleitor número um do Estado, já demonstrou essa qualidade nas eleições municipais de Goiânia e Aparecida e não existem motivos para acreditar que será diferente em 2026.
Não só por um arranjo político natural, portanto, um vice portador de DNA forte e claramente caiadista tenderia a amplificar as possibilidades eleitorais de Daniel Vilela. O dedo e as digitais do governador estariam evidentes, caputando com precisão exata o reconhecimento que a pesquisa Genial/Quaest localizou na visão antecipada da população para o próximo pleito. Talvez por isso mesmo a conversa sobre a formação da chapa de Daniel siga fria como uma pedra de gelo. Não há como antecipar o comportamento de Caiado e quem poderia ter as suas bênçãos para fechar o cenário governista de 2026 na posição de candidato a vice. É ele quem decidirá, praticamente sozinho, sobre a hora de dar a público a sua escolha.
Já se sabe que Caiado é muito de pensar e agir fora da caixa, quebrando paradigmas e surpreendendo com articulações inovadoras – tal como a atração do próprio Daniel, por antecipação, ainda em 2021, para figurar na chapa da reeleição em 2022, uma operação para lá de bem-sucedida. Porém, prever quem ele vai designar como vice de Daniel é algo simplesmente inexequível no momento, mera e vazia especulação, enfim. E não é porque ainda é cedo, antes, em razão da própria natureza criativa de Caiado como formulador e estrategista político.