Ninguém disse que seria fácil: projeto presidencial de Caiado começa refletindo uma enorme determinação
O dia 4 de abril, uma sexta-feira, está chegando: em Salvador, capital da Bahia, um dos maiores redutos petistas do Brasil, o governador Ronaldo Caiado lança a sua pré-candidatura a presidente da República, em meio a um vendaval de notícias a favor e contra, inclusive dentro do seu partido, o UNIÃO BRASIL – onde surgiram resistências localizadas. Olimpicamente, Caiado ignorou todas as condições adversas e, segundo a análise da grande imprensa, tomou a decisão correta: caras leitores e caros leitores, ele simplesmente decidiu fazer o que estava previsto desde o início e vai apresentar logo o seu nome para concorrer ao Palácio do Planalto em 2026, nada mais, nada menos.
O governador goiano é um excelente postulante à chefia da Nação. Não faltam qualidades e virtudes: biografia limpa, respeito até dos oponentes, uma gestão para lá de bem-sucedida como governador de Estado e uma bandeira que ninguém mais tem condições de ostentar, a segurança pública. Pretendentes como Tarcísio de Freitas, em São Paulo; Romeu Zema, em Minas Gerais; e Ratinho Jr., no Paraná, até que se esforçam no combate ao crime, mas, venhamos e convenhamos, se o Brasil se transformou na república dos ladrões de celular, reconheça-se que… não em Goiás. Tranquilidade e garantia de vida para as cidadãs e os ou cidadãos nas ruas, como as goianas e os goianos, não existem em nenhuma outra parte do país. Caiado operou o milagre da paz social e é esse êxito que justifica e está na base principal da sua pré-candidatura.
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Ninguém chega à presidência da República navegando em mar de rosas. É sempre uma corrida de obstáculos, ainda mais no ambiente de fragmentação que se tornou a realidade da política nacional. Em vez de esperar condições favoráveis, que talvez nunca apareçam em um campo onde a concorrência acerbada é a maior característica, afinal trata-se do mais aprumado cargo da nação, Caiado tomou a decisão de dar partida sem se importar com eventuais agruras momentâneas. Ainda mais quando se lembra que, no caso dele, todas as variáveis são positivas, exceto as pesquisas de abrangência popular sobre o conhecimento do seu nome. Conclusão: sair para a rua, para levar uma mensagem que tem potencial para ser bem recebida, especialmente a partir do triste fenômeno da expansão acelerada e indiscriminada da criminalidade do Oiapoque ao Chuí, como se dizia antigamente, menos, mais uma vez rememorando… em Goiás.