Informações, análises e comentários do jornalista
José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

14 maio

Mais de um ano depois de percorrer intensivamente os municípios por conta do Goiás na Frente, que torrou acima de R$ 1 bilhão de reais com prefeitos, Zé Eliton não consegue se destacar nas pesquisas. Por quê?

Marconi Perillo e Zé Eliton passaram mais de ano viajando pelos municípios distribuindo recursos e realizações, em uma maratona de eventos que, em alguns momentos, chegou a até 8 cidades por dia. Mais de R$ 1 bilhão de reais foram borrifados em micro-obras mais de interesse dos prefeitos e menos de proveito para os cidadãos.

 

No entanto, para efeito de ascensão nas pesquisas, nada aconteceu. Zé Eliton continua atrás de Daniel Vilela, conforme atesta o levantamento do Grupom publicado nesta segunda no Diário da Manhã. E Marconi não se destaca em relação aos demais concorrentes para o Senado.

 

O que houve? Simples: não adianta investir em prefeitos, que são o elo mais fraco do sistema político em qualquer Estado. Aos lançamentos e inaugurações, nos municípios, só acorrem claques, não plateias representativas da sociedade. É aquela história: vão, por obrigação, os comissionados das prefeituras e agregados políticos beneficiados pelas suas respectivas estruturas de poder municipais. É um jeito antigo e superado de fazer política.

 

Quem vai, vai por obrigação. Como não há espontaneidade, não há repercussão na comunidade. Fácil entender: Zé Eliton, depois de suar a camisa em um trabalhão desses, segue empatado com Daniel Vilela, que não se movimentou nem 1% do que fez o atual governador.