Recursos da privatização da Celg tiveram o mesmo destino que o dinheiro arrecadado com a venda da Usina de Cachoeira Dourada: foram desperdiçados em despesas correntes e custeio
Ainda sobre a equivocada aplicação dos recursos provenientes da privatização da Celg, cabe lamentar que o governo do Estado foi além de não investir os recursos arrecadados em segmentos indutores do desenvolvimento econômico. Pior do que isso, gastou maciçamente em custeio.
A própria Secretaria de Gestão e Planejamento é clara ao distinguir “Investimento” de “Despesa Corrente”, sendo a última qualquer “despesa destinada a apenas manter o bem público nas mesmas condições originais”.
Ao diluir os vultosos recursos oriundos da venda da Celg em reformas, recapeamento asfáltico nos municípios e um sem número de miudezas, o governo colocou o dinheiro proveniente da alienação maior empresa goiana para bancar gastos correntes rotineiros que deveriam estar previstos em qualquer orçamento minimamente organizado.
Exatamente o que o MDB fez com o dinheiro da privatização da Usina de Cachoeira Dourada.(Mauro Faiad, economista)