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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

28 maio

Defensores de Demóstenes na 2ª vaga ao Senado querem forçar Lúcia Vânia a se excluir da base governista. Ela dá piti: em 2002, para vencer Meirelles, ameaçou se suicidar no salão nobre do Palácio

A articulação contra a candidatura de Lúcia Vânia na segunda vaga ao Senado da chapa governista é muito maior do que se imagina e prossegue ativa.

 

Em torno do governador Zé Eliton e do ex Marconi Perillo, há uma multidão de interessados em rifar a senadora,  com a sua substituição pelo procurador Demóstenes Torres. Eles fazem um raciocínio que tem todo sentido: Lúcia Vânia só cuida da própria vida e não defende a base política que integra, enquanto Demóstenes funciona como uma arma letal a escudar o grupo e os seus aliados. Este, portanto, rende coletivamente muito mais que aquela individualmente.

 

Em sua última entrevista, à rádio Sagres 730, o governador disse entender que a disputa está aberta e que a 2º vaga ao Senado só será preenchida na época das convenções, ouvindo-se todos os partidos da coligação governista.

 

Uma das estratégias que estão sendo usadas contra Lúcia Vânia é elevar a pressão para levá-la a cometer impropriedades – em linguagem popular, a dar seus tradicionais pitis. É lembrada a lenda de que, em 2002, quando também disputou a vaga ao Senado (com Henrique Meirelles) na chapa governista de Marconi, na época, ela teria ameaçado se suicidar no salão nobre do Palácio das Esmeraldas caso não fosse a escolhida.

 

Verdadeira ou não essa estória, funcionou e ela ganhou a candidatura. Agora, seria diferente.