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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

13 jun

Círculo íntimo de Marconi acha que ele deve cuidar mais da própria candidatura, em risco, conforme as últimas pesquisas, e deixar de priorizar Zé Eliton, que tem a vantagem do cargo para fazer campanha

Entre os amigos e assessores mais próximos, cresce a preocupação com a candidatura ao Senado de Marconi Perillo.

 

A pesquisa Serpes/O Popular acendeu em definitivo o sinal amarelo para Marconi. Ele está em 1º lugar, mas com apenas 14% das intenções de votos, menos que os 16,1% que tinha no levantamento anterior. Em 2006, na mesma época, quando também se candidatou ao Senado, estava com 77%. E é rejeitado por quase um terço do eleitorado.

 

O pior é que outra pesquisa, agora do instituto Diagnóstico, também foi publicada, colocando Marconi em 3º lugar, atrás de Jorge Kajuru, em 1º, e Lúcia Vânia, em 2º.

 

São sinais de que algo vai mal. O entendimento é que o ex-governador precisa cuidar mais da própria candidatura e deixar mais à vontade o governador Zé Eliton – que conta com o aparato da máquina administrativa diretamente a seu favor.

 

Marconi estaria também perdendo tempo com o projeto nacional do PSDB, hoje praticamente enterrado com o fiasco da candidatura de Geraldo Alckmin.

 

“Ou ele cuida dele próprio ou correrá riscos desnecessários e poderá até ser surpreendido, já que há mais nomes competitivos na raia senatorial – Lúcia Vânia, Demóstenes Torres, Jorge Kajuru e Vanderlan Cardoso, conforme demonstram as pesquisas”, diz sob reserva um expoente do grupo marconista.