Drama de Daniel Vilela é conseguir firmar uma candidatura sem base de apoio, depois que grande parte do MDB se bandeou para Caiado e sobrou para ele apenas radicalizar o discurso contra os adversários
Estagnado em algumas pesquisas, em queda em outras, o deputado federal Daniel Vilela vive um drama: como firmar uma candidatura sem base de apoio, já que grande parte do MDB se bandeou para Ronaldo Caiado pelo Estado afora?
Não será fácil. A rigor, Daniel só tem o respaldo – retórico, por enquanto, sem efeitos práticos – do casal Iris Rezende-Iris Araújo e dos emedebistas de Aparecida, onde, inclusive, capturou as lideranças locais do DEM.
Fora isso, é um diretório aqui, um prefeito acolá e mais nada. É por isso, vendo-se quase que sozinho no campo de batalha, que Daniel tem engrossado o discurso de oposição, endurecendo as palavras com relação não só ao governador Zé Eliton quanto também com vistas ao senador Ronaldo Caiado.
É o que sobrou para o filho de Maguito. Se não colar e não resultar em pontos nas pesquisas, em agosto, época das convenções, ele vai ser confrontado com a inapelável hipótese de união com Caiado, .