Plano de Marconi é impor Raquel Teixeira como sua representante de confiança na vice de Zé Eliton, consolidando a chapa majoritária com 3 nomes do PSDB e apenas uma vaga para outro partido

Está em andamento o plano do ex-governador Marconi Perillo para emplacar a ex-deputada federal e ex-secretária de Educação (foi também titular das pastas da Cidadania e da Ciência & Tecnologia) como candidata a vice-governadora ao lado de Zé Eliton.
Neste fim de semana, mais um passo: um grupo de deputados estaduais, liderado por dois homens fidelíssimos a Marconi – Thales Barreto e Jean Carlo – anunciaram que estão colhendo assinaturas para um manifesto de parlamentares da base governista a favor da candidatura de Raquel.
Sob as ordens de Marconi, ela se desincompatibilizou da Secretaria da Educação e em seguida passou a acompanhar Zé Eliton em todos os eventos no interior e em Golânia, em muitos ganhando direito a fazer discursos.
Há um inconveniente grave na candidatura de Raquel: a chapa ficaria sobrecarregada e perderia amplitude política com três nomes do PSDB, sobrando apenas uma vaga de postulante ao Senado para um outro partido (no momento, disputada por Lúcia Vânia, do PSB, e Demóstenes Torres, do PTB). Mas tudo indica que Marconi vai correr o risco, em troca de ter alguém da sua intimidade na segunda vaga mais mais importante da chapa.
Atualização: o presidente da Agetop, Jayme Rincon, disse à coluna Giro, em O Popular, que a indicação de Raquel Teixeira para a vice de Zé Eliton é inviável. “A chapa ficaria pura demais”, opinou. O problema é que Rincon, que já esteve no núcleo decisório da base governista e foi figura preponderante no círculo íntimo de Marconi Perillo, hoje está distanciado e influencia pouco. É mesmo só uma opinião.