Informações, análises e comentários do jornalista
José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

16 jun

Derrota de Iris em 2002, quando havia 2 vagas em disputa ao Senado e ele ficou em 3º lugar, deveria servir de alerta a Marconi, que não faz campanha e se limita seguir a agenda rotineira de Zé Eliton

Em 2002, Iris Rezende disputou o Senado e perdeu. Duas vagas estavam disponíveis, mas ele ficou em 3º lugar, atrás de Lúcia Vânia e Demóstenes Torres, depois de passar quase toda a campanha na liderança da corrida.

 

Agora, o mesmo fenômeno ameaça repetir, dessa vez tendo como vítima o ex-governador Marconi Perillo. Sucedem-se pesquisas  – Serpes, Grupom, Exata, Diagnóstico – evidenciando que a disputa senatorial está embolada e que Marconi apresenta índices baixos de intenções de votos, mesmo quando está em 1º lugar (mais grave, em algumas ele aparece até em 3º lugar).

 

Mesmo assim, o tucano, um gigante que nunca perdeu uma eleição, parece tranquilo e confiante. Marconi não está fazendo campanha, perdeu tempo precioso com uma viagem de férias de 30 dias ao exterior, e, agora que retornou, limita-se a acompanhar a rotineira agenda do governador Zé Eliton e a participar de eventos oficiais, sem perceber que o seu nome não é mais uma força irresistível junto ao eleitorado. Também aceitou assumir a coordenação política nacional da campanha de Geraldo Alckmin, que deverá levá-lo com frequência para fora do Estado daqui até as eleições.

 

Há um cheiro azedo de derrota no ar.