Prática do governo Marconi de abrir créditos adicionais chegou a R$ 1,7 bilhões em 2 meses, mostrou descontrole orçamentário e se baseou em premissa falsa (um superávit que nunca existiu)
O jornal O Popular desta quinta confirma que o deputado federal Daniel Vilela estava certo ao denunciar o descontrole orçamentário do governo do Estado.
“Em janeiro e fevereiro deste ano o Estado publicou 76 decretos orçamentários, abrindo 163 créditos suplementares a vários órgãos. Somados, os créditos alcançam R$ 1,7 bilhão em remanejamentos de orçamento. O levantamento foi feito pelo POPULAR junto às publicações de decretos da Casa Civil, após o Tribunal de Contas do Estado (TCE) alertar o governo estadual para a possível irregularidade em alguns créditos adicionais abertos durante o primeiro bimestre”, publica O Popular.
Pior, a decretação desses créditos adicionais pelo governador Marconi Perillo se baseou em premissa falsa: “Depois de analisadas as contas do Executivo estadual referentes aos dois primeiros meses do ano, o TCE, via relatório do conselheiro Saulo Mesquita, determinou a revisão de sua política de créditos adicionais, sobretudo aqueles que trazem como justificativa o superávit financeiro do Estado”.
Olha só, leitor, o que descobriu o jornal: “O questionamento do TCE se dá porque o balanço orçamentário do Estado do primeiro bimestre não aponta superávit financeiro, isto é, não houve ‘sobra’ de dinheiro para suprir o aumento da despesa feita com o crédito suplementar, o que deve gerar déficit aos cofres públicos”. Exatamente o que Daniel Vilela denunciou.