Informações, análises e comentários do jornalista
José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

24 jun

Em vez de atender a uma diretriz central de planejamento, programa Goiás na Frente está entregando aos prefeitos R$ 550 milhões, oriundos da venda da Celg, para aplicação em micro-obras do seu interesse

O programa Goiás na Frente, alimentado pelos preciosos recursos da privatização da Celg, abriu mão de uma diretriz central de planejamento, capaz de repercutir no desenvolvimento do Estado, e optou pela entrega direta dos seus R$ 550 milhões aos prefeitos, para que eles decidissem por conta própria onde investir o dinheiro(veja na foto Marconi Perillo e Zé Eliton entregando um “cheque” ao prefeito de Campos Belos”) .

 

O resultado é que a maioria absoluta optou por obras fúteis, às vezes  sem importância até para os seus munícipes. Maciçamente, eles escolheram enterrar os recursos em recapeamento de ruas com o asfalto deteriorado – despesa cuja responsabilidade deveria correr por conta das prefeituras. No final das contas, o que está acontecendo é a a pulverização do dinheiro arrecadado com a venda do mais precioso patrimônio dos goianos, a Celg, uma das 130 maiores empresas do país, sem provocar qualquer repercussão na economia estadual.

 

A mesma História que condenou o PMDB pela venda da usina de Cachoeira Dourada, sumindo com os fundos recebidos,  ainda vai imputar ao PSDB o mesmo equívoco no caso da Celg.