Se tivesse mesmo “nojo” da politicagem, Zé Eliton não aceitaria a manipulação da agenda do Governo para tentar dar a ele ganhos eleitorais, com eventos fabricados para tentar alguma visibilidade
A coluna Giro, em O Popular, informa que o governador Zé Eliton vai “cumprir uma agenda que prioriza ações em municípios que figuram entre os maiores do Estado e são administrados pela oposição. Uma das prioridades será para eventos em Goiânia”.
O objetivo escancarado é se antecipar ao fim do prazo para final estabelecido pelo legislação para inaugurações de obras e entregas de benefícios sociais, em 7 de julho.
Fica clara intenção de se aproveitar do cargo de governador para comparecer a eventos fabricados para ganhar visibilidade e, assim, tentar faturar ganhos eleitorais. Tanto que, ainda segundo a coluna Giro, entre os “eventos” que servirão de palco para Zé Eliton estão invencionices como “a comemoração de três anos do Hugol e entrega de benefícios na região Noroeste, uma das mais populosas da capital e tradicional reduto emedebista. Em Aparecida de Goiânia, administrada por Gustavo Mendanha (MDB), o tucano deve realizar comemoração de dois anos do Credeq. A agenda também contará com atos em Rio Verde, cujo prefeito é Paulo do Vale (MDB), aliado do senador Ronaldo Caiado (DEM)”.
Comemorar três anos do Hugol e dois anos do Credeq de Aparecida? Entregar benefícios nas cidades administradas pela oposição? O caminho para a “política do bem” e a “agenda da modernidade” de Zé Eliton é arrastar o governo artificialmente para peitar prefeitos oposicionistas?
Se tivesse mesmo “nojo” da politicagem, como disse há duas semanas em Goiânia, Zé Eliton jamais permitiria esse tipo de manipulação da agenda do governo.