Estrago será grande: migração de Lúcia Vânia da base governista para a chapa de Caiado influencia a posição de Magda Mofato e Flávia Morais, que podem acompanhá-la (principalmente Flávia, que seria a vice)
O estrago provocado pela saída de Lúcia Vânia da base governista, onde não aceita conviver com Demóstenes Torres, será muito maior do que a simples perda do PSB e do PPS (partido controlado pelo sobrinho da senadora, o deputado federal Marcos Abrão, que segue a tia, embora pessoalmente prefira se manter na coligação com o PSDB para facilitar a sua reeleição).
Caso ela se transfira para a chapa de Ronaldo Caiado, isso provocará um efeito devastador na articulação dos partidos de sustentação da candidatura do governador Zé Eliton.
Duas outras mulheres que têm poder e prestígio na política estadual – as deputadas federais Magda Mofato, do PR, e Flávia Morais, do PDT – admitem a seguir a senadora, por oportunidade eleitoral (a chapa de Caiado estaria muito fortalecida) e por solidariedade de gênero.
No caso de Flávia Morais, pela representatividade do próprio nome e do partido, ela tem tudo para figurar como a vice de Caiado, que assumiria ares de modernidade e contemporaneidade com a presença de mulheres – Flávia e Lúcia – disputando cargos majoritários ao seu lado.