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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

02 jul

O Tempo Novo envelheceu, um ciclo histórico se fechou. Os temponovistas estão todos na onda do autoengano. Todos acreditando em milagres. Nenhum deles percebendo o abismo em que estão caindo

O Tempo Novo envelheceu. Um ciclo histórico se fechou. Zé Eliton nada pode fazer contra isso. O que poderia ter feito para evitar o colapso, ou adiá-lo, deveria feito lá atrás. Mas nada se fez. Zé Eliton poderia reinventar o Tempo Novo, mas assumiu ser o coveiro desse tempo.

 

Velho e sábio político conhecido meu certa vez me disse o seguinte: “Político tapear os outros é compreensível; tapear a si próprio, imperdoável!”. Os temponovistas estão todos na onda do autoengano. Todos acreditando em milagres. Nenhum deles percebendo o abismo em que estão caindo.

 

Zé Eliton está absolutamente só na luta, porém cercado por um enxame de maricas que não tem coragem de defendê-lo dos ataques da oposição. Ataques às vezes levianos e facilmente refutáveis por quem tenha capacidade e inteligência para a luta sem entranhas da política eleitoral.

 

Ronaldo Caiado vai vencer esta eleição, talvez no 1º turno, a não ser que o imponderável faça das suas. Mantidas as condições normais de temperatura e pressão, será o próximo governador. Kajuru e Lúcia Vânia vencerão para o Senado. Restará a José Eliton refazer sua banca de brilhante advogado e a tentar, nas próximas eleições, obter um mandato por seus méritos, não por apadrinhamento. Pois méritos ele os tem, não se pode negar. Até aqui, Zé Eliton tem sido um apadrinhado. Foi apadrinhado de Caiado e de Demóstenes quando, desconhecido até por Marconi, foi indicado a vice-governador.

 

O eleitorado quer homens de decisões, que apontem caminhos, que mostrem a saída. O tempo dos gerentes passou.

 

A ruína política do Tempo Novo é a falência mental dos seus dirigentes, dos seus ideólogos, dos seus dirigentes, dos seus marqueteiros – todos vivendo confortavelmente numa nuvem de autoengano. Em outubro, cairão das nuvens.(Helvécio Cardoso, jornalista)