Caos na Secretaria de Educação, com mais de 20 mil temporários e sem concurso para professor há 8 anos, mostra que Raquel Teixeira não foi eficiente como gestora e afeta a sua pretensão de ser candidata a vice
A ex-deputada federal Raquel Teixeira acompanha dia e noite as andanças do governador Zé Eliton (acompanhava, já que Zé Eliton cessou a sua movimentação desde que entrou em vigor a proibição de candidatos comparecerem a inaugurações e entregas de benesses de governo) e se diz pronta para ocupar vaga de candidata a vice-governadora, com base nos seus dois mandatos na Câmara Federal e no que diz ser as suas ótimas gestões na pasta da Educação.
“Estou no jogo”, se autoproclama Raquel. Mas a verdade é bem diferente. Ela é malvista entre os políticos da base governista, tratados a pão e água durante as suas gestões na Seduce. Além disso, entregou a Secretaria, há três meses, em petição de miséria, com um contingente de 20 mil temporários, dos quais a maioria professores, ganhando salários em torno de R$ 1 mil por mês, sem nenhum direito trabalhista reconhecido – pouco mais que a definição legal para trabalho escravo.
Isso, para quem se diz defensora da Educação, é um vexame.