Base governista experimenta o caos depois da defecção do PROS e da confirmação de Lincoln Tejota como vice de Caiado, boataria sobre novas defecções cresce e 5 partidos se articulam contra Zé Eliton
A base governista sofreu mais que um abalo com o anúncio da defecção do PROS e da indicação do deputado estadual Lincoln Tejota para a vice-governadoria na chapa de Ronaldo Caiado.
O que há é uma situação de caos. O PROS saiu, outros partidos ensaiam ou ameaçam o mesmo movimento e a crise em relação à escolha do candidato à 2ª vaga ao Senado continua como uma ferida aberta sangrando sem parar.
Nesta quinta, como antecipado neste blog, quatro partidos que hipoteticamente deveriam fazer parte da coligação que vai bancar Zé Eliton ao governo estiveram reunidos PTB, PR, PRB e Solidariedade – sob coordenação do primeiro, o mais insatisfeito de todos depois da imposição de Lúcia Vânia em desfavor de Demóstenes Torres. O PSD não foi, mas o presidente da sigla, Vilmar Rocha, acompanha de perto e conversa diariamente com Jovair Arantes. A conversa não foi boa para a base governista e o seu candidato.
Enquanto isso, a boataria corre solta apontando para a iminência de novas adesões a Caiado, inclusive a do presidente da Assembleia Zé Vitti. O clima é de apreensão, principalmente diante dois fatos: 1) o governo não sabia que Lincoln Tejota estava se acertando com a oposição e foi colhido de surpresa, o que revela o amadorismo e 2) a falta de reação, com Zé Eliton e Marconi Perillo paralisados diante dos acontecimentos.