Incêndio na base(3): através de articulação de Vilmar Rocha, PSD pode acompanhar o PP na coligação com o MDB e fazer a candidatura de Zé Eliton derreter

Depois de dada como certa a coligação do PP com o MDB, em função de acerto entre o ministro Carlos Marun e o presidente pepista Ciro Nogueira, surgiu uma novidade: o ex-deputado federal e presidente do PSD Vilmar Rocha saiu a campo para articular uma união do partido com o PP, marchando os dois juntos para a reforçar a chapa de Daniel Vilela.
Vilmar está interessado arranjar uma vaga para se candidatar ao Senado, após aparecer bem cotado nas últimas pesquisas. Pelo PP, Vanderlan Cardoso, outro que vem se saindo positivamente nas pesquisas, também busca espaço para disputar uma senatória.
Seria uma das maiores reviravoltas da política em Goiás nos últimos tempos, com consequências funestas para a candidatura de Zé Eliton – que derreteria. Até mesmo o ex-governador Marconi Perillo, candidato ao Senado, seria atingido e se defrontaria com um inevitável aumento do grau de risco que já está correndo para se eleger.
O problema passa a ser determinar se Vilmar Rocha tem força para levar o PSD para fora da base governista. Até há poucos dias, não. Hoje, no entanto, o quadro interno da agremiação parece mudado a partir do abalo sofrido por Zé Eliton com a defecção do PROS e da ascensão de Lincoln Tejota a vice de Ronaldo Caiado.