Com deboche e piadas, oposição do PSDB e de Marconi a Caiado está condenada ao fracasso, ao ignorar que críticas rasteiras não substituem ideias e propostas alternativas
As escolhas da oposição ao governador Ronaldo Caiado, representada pelo PSDB e pelo seu maior líder, Marconi Perillo, são as mais equivocadas que poderiam ser feitas quando se trata de combater alguém que saiu das urnas com a aprovação de quase sete entre dez eleitores goianos. O que os tucanos estão fazendo é uma lambança sem tamanho, enveredando pelo caminho do deboche e do humorismo de baixo nível para tentar desconstruir um nome que tem história pessoal sólida e está concluindo o seu primeiro ano de governo com medidas que mudaram radicalmente a agenda política do Estado.
Em qualquer sistema democrático, oposição é fundamental – sabe-se. Mas o que é que se tem em Goiás ? Um simulacro disso, nada mais. Para o PSDB e seu líder caído, em vez de discutir a fundo as propostas com que o governador está avançado no debate de soluções para Goiás, a reação é ficar na superfície e partir para a zombaria. Isso nem de longe arranha a poderosa blindagem que o governador conquistou quando foi eleito, como candidato da luta anticorrupção e da mudança administrativa depois de 20 anos de mais do mesmo do Tempo Novo.
A maior prova de que a estratégia tucana não funciona foi o resultado da pesquisa do instituto Paraná, depois de sete a oito meses de governo, mostrando que Caiado elevou em sete pontos o percentual que obteve na eleição de 2018. Não é aleatoriamente que uma coisa dessas acontece (teve quase 60% dos votos, subiu para pouco mais de 67% na aprovação apurada pelo levantamento do instituto Paraná). Esses números revelam que toda campanha desenvolvida pela oposição, em alguns momentos recorrendo a ataques infames e sórdidos, não levou… a nada.
Quer os seus adversários gostem ou não, o fato é que Caiado segue neste fim de ano em vôo de cruzeiro, com uma vantagem crucial para a qual a oposição, aferrada à sua antiga visão da política estadual, não acordou: a pauta da sociedade mudou e o governo do Estado evoluiu junto, especialmente por propor um programa de reformas que mexe com os pilares da máquina administrativa e com os seus fundamentos financeiros. A turma tucana do contra prefere classificar esse movimento como uma “maldade” do governador, em um esforço para trazer elementos emocionais subjetivos para o debate político. Não, não dá certo, não vai dar certo e apequena um partido, o PSDB, que mandou em Goiás por 20 anos e seu líder maior, hoje engrunado em São Paulo. Eles mais uma vez estão falhando com as goianas e os goianos.