Sem rumo: Adriana Accorsi, que fez papel de coadjuvante no 1º turno e ajudou a atacar Vanderlan, agora vai votar em Maguito. Mas, em Anápolis, o MDB nega apoio a Antônio Gomide
Caíram as máscaras: a candidata derrotada do PT a prefeita de Goiânia Adriana Accorsi anunciou que vai votar no emedebista Maguito Vilela, cuja campanha auxiliou no 1º turno ao partir para cima do representante do PSD Vanderlan Cardoso, acompanhando a onda de ataques deflagrada pelo MDB – que, vale lembrar, aproveitou desonestamente trégua dos adversários diante do padecimento de Maguito com a Covid-19 e abriu artilharia sobre Vanderlan. Ocorre que, em Anápolis, onde o petista Antonio Gomide foi para o 2º turno com o prefeito Roberto Naves, em condições desfavoráveis, o MDB não vai retribuir na mesma moeda, ao negar apoio a Gomide. Neste sábado, 21 de novembro, em entrevista ao Jornal Opção, o candidato do partido na cidade, Márcio Corrêa, 3º colocado no 1º turno, definiu “irreversivelmente” que vai ficar neutro no 2º turno.
Adriana Accorsi fez uma campanha sem alma no 1º turno em Goiânia. Teve muito mais cara de delegada do que de petista, sem comprometimento com as bandeiras sociais da esquerda. Aliás, é o que ela é: policial, não uma humanista. Apareceu muito pouco nas ruas, enquanto, no rádio e na televisão, apresentou-se como uma postulante sem graça e entendiante. Menos quando se tratou de abrir fogo contra Vanderlan, no que acompanhou o conteúdo das agressões do MDB, dando até a impressão de que o mesmo marqueteiro fabricou as bombas lançadas pelos dois partidos. Agora, com o apoio a Maguito, sem retribuição em Anápolis, ela e o PT rasgam a fantasia e confirmam que estavam e continuam unidos em complô com a campanha emedebista para definir a eleição em Goiânia.