Informações, análises e comentários do jornalista
José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

25 ago

Duas pesquisas vão agitar a noite desta quinta, 25: a Ipec, antigo Ibope, na TV Anhanguera, e a Real Time Big Data, na Record; na sexta, 27, tem a Diagnóstico, que deu antes do Serpes os 47,7% que Caiado alcançou

A partir desta quinta-feira, 25, e até sábado, 27, as campanhas para o governo do Estado e o Senado Federal vão viver dias agitados em Goiás: serão divulgadas quatro pesquisas de intenção de votos: Ipec, que é o antigo Ibope, sob o patrocínio da TV Anhanguera; Real Time Big Data, sob encomenda da TV Record, ambas nesta noite; enquanto na sexta, 26, teremos um novo levantamento do Diagnóstico (atenção: tem expertise e metodologia, desenvolvendo, nesta eleição, um bom trabalho), pelo Diário de Goiás, e no sábado, 27, o cômputo do Instituto Goiás, encomendado pelo site Mais Goiás, ainda em busca de credibilidade.

Na média, são levantamentos nem tão qualificados quanto os do Serpes, porém, especialmente os três primeiros – Ipec, Real Time e Diagnóstico – com um certo e aceitável grau de abalizamento. O do Ipec, mais. Atenção, leitoras e leitores, para a pesquisa do Diagnóstico, que costuma captar antes dos concorrentes os movimentos mais significativos do processo eleitoral em Goiás, tanto que no dia 10 de agosto antecipou com a apuração de um índice de 46,7% os 47,7% que o governador Ronaldo Caiado alcançaria em 21 de agosto, pelo Serpes, em ambos os casos consolidando chances de vitória no 1º turno – que os jornalistas de O Popular, depois de duvidar, deram um passo atrás e hoje admitem como “tranquila”.

Até a data da eleição, o Serpes publicará mais três pesquisas. É o que vale e de fato demarca as disputas majoritárias em Goiás, desde décadas atrás. Para este blog, a melhor aferição para a confiabilidade dos levantamentos eleitorais, no Estado, é o seu alinhamento com as apurações do instituto do professor Antônio Lorenzo Martinez. Não é necessário que os números sejam similares, porém indispensável que se situem nivelados dentro da margem de erro. Aí, sim, podem ser declarados fidedignos. Fora, não merece nenhuma fé pública.