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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

07 nov

Mendanha ainda curte a mágoa da derrota

O ex-prefeito de Aparecida Gustavo Mendanha, evangélico, apregoava ter recebido mensagens de Deus informando que ele seria o próximo governador do Estado. Disse isso, por exemplo, ao marqueteiro Célio Rezende, o conhecido Jubinha. “Entrei na política por um chamado divino, sinto-me como um enviado”, afirmava.

Sua mulher, Mayara, garantiu em dezenas de discursos de campanha, públicos, que o marido teria sido escolhido como o novo rei Davi para governar o povo de Israel, oooops…. de Goiás.

Abertas as urnas, veio a decepção. Mendanha, sempre otimista mesmo em face à sucessão de pesquisas adversas, tomou um choque. Perdeu para o governador Ronaldo Caiado por um milhão de votos, diferença massacrante. Mayara ficou abalada, conforme contaram amigos do casal.

O ex-prefeito não sai de casa. Não recebe ninguém, para fugir das frases vazias de consolo. Só abre exceção para o secretário municipal de Fazenda, André Rosa, que administra os seus interesses na prefeitura de Aparecida.