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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

08 nov

O céu é o limite para Caiado no segundo governo

O que todos os seus antecessores de 40 anos para cá sonharam, em vão, o governador Ronaldo Caiado conseguiu: estabilizar as finanças do Estado, nivelar as receitas acima das despesas e zerar o déficit anual.

É possível que somente São Paulo tenha uma situação parecida.

Na campanha do 1º turno, o candidato do PT Wolmir Amado repetiu feito um disco arranhado a informação de que Caiado teria em caixa R$ 8 bilhões de reais. Se seria uma crítica, não funcionou, já que o número, exato ou não, sugere que é simplesmente espetacular recuperação fiscal de Goiás sob o atual governo.

A façanha de Caiado terá reflexos cruciais no seu segundo mandato, quando o céu será o limite para as suas realizações em todas as áreas administrativas. Dinheiro não faltará, nem mesmo o que sumiu com o tabelamento do ICMS dos combustíveis, telefonia e energia elétrica – o presidente Lula já decidiu que vai repor a diferença aos governadores, conforme, aliás, a lei que tratou do assunto.

No caso de Goiás, cerca de R$ 5 bilhões.