Lissauer Vieira engrandece o agro, mas Major Araújo envergonha
É pacífico que o agro representa uma base sólida para a economia goiana, embora perdendo em peso quanto ao PIB para o setor de serviços e praticamente empatando com a indústria.
Pagar impostos sobre a produção do campo, portanto, é uma inevitabilidade. As outras duas pernas do tripé pagam. Daí a contribuição que o governador Ronaldo Caiado instituiu e a Assembleia Legislativa já aprovou em primeira votação. Não adianta espernear: em Estados marcantemente do agro, como os dois Mato Grossos, a tributação já existe há tempos e a atividade continuou crescendo. Mais cedo ou mais tarde chegaria a Goiás.
Tanto que a reação ao novo “imposto” foi até débil. Só repercutiu em razão da posição do presidente Lissauer Vieira, ele mesmo produtor rural e um político cujas atitudes são levadas em consideração. Mas o agro se apequenou com figuras oportunistas como Major Araújo, que não sabe se soja dá em favas ou em espigas e assumiu por conta própria o papel ridículo de voz estridente em “defesa” dos interesses dos produtores.
Tem gente que atrapalha.