Falência da oposição dará a Caiado um tranquilo segundo mandato
A oposição em Goiás acabou. No passado, foi forte. O MDB brilhou contra os governos nomeados pela ditadura militar. Com a redemocratização, foram 16 anos de hegemonia de Iris Rezende sob o fogo de adversários mais tardes reunidos na frente comandada pelo PSDB que levou o jovem Marconi Perillo ao poder em 1998. Com consistência, os emedebistas, convertidos em PMDB, assumiram o antagonismo e deram canseira aos tucanos disputando todas as eleições em 20 anos de supremacia.
Ronaldo Caiado, em 2018, encerrou essa alternância. E agora, em 2022, consolidou aquela que, embora nunca nomeada, seria a terceira via em Goiás. Governou por quatro anos mal enfrentando algum tipo de oposição e vai governar mais quatro, dessa vez sem oposição nenhuma.
O MDB foi absorvido. O PT segue sem expressão eleitoral e ainda afunda em contradições, como o surpreendente apoio das suas principais estrelas na Assembleia, Adriana Accorsi e Antônio Gomide, aos interesses medíocres do agro golpista. O PSDB reduziu-se ao ressentimento oco de Marconi Perillo. Restam malucos como Major Araújo, Paulo Cézar Martins e Delegado Eduardo Prado, incapazes de qualquer coisa que não agressões baixas e insultos de baixo calão ao governador – cujo resultado é reforçar a força da liderança democrática e esclarecida de Caiado, a mesma que o reelegeu em 1º turno, novamente, neste ano.
Pode parecer exagero, mas o governador navegará em um mar de rosas nos próximos anos. Não existe vida inteligente no campo que teoricamente deveria se opor a ele. Sem ideias, sem propostas, sem conteúdo, ninguém vai a lugar nenhum na política. O caminho de Caiado a partir de janeiro de 2023 é uma avenida larga e pavimentada, sem obstáculos.