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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

03 dez

O defunto Rogério Cruz aguarda o empurrão para a sepultura

Que o prefeito de Goiânia Rogério Cruz não engane: o seu impeachment está colocado e será viabilizado pela tempestade perfeita que se aproxima. Entre idas e vindas, mergulhado em crises, denúncias e falta de rumo, chegou ao fundo do poço. Mais frágil, impossível. Figurativamente, é como se estivesse com os dois braços e as duas pernas quebradas.

É o pior e mais fraco prefeito da história de Goiânia. Ganha do falecido Paulo Garcia.

O roteiro passa pelo Supremo Tribunal Federal declarando ilegal a recondução de Romário Policarpo ao terceiro mandato dirigindo a Câmara, aposta segura, com o que Cruz perde a cobertura no Legislativo municipal, seguindo-se eleição de um novo presidente em janeiro sem interferência do Paço e daí os passos finais: comissão processante, parecer pelo afastamento e, ponto final, a guilhotina. E mesmo Policarpo, hoje aliado sem convicção, pode ajudar a jogar o defunto na sepultura. Em um prazo de 90 dias, no máximo.

O impeachment do prefeito é um processo político, não jurídico. Frente a tudo isso, Cruz segue sem a menor reação. É um pato de stand de tiro ao alvo aguardando os tiros.