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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

31 dez

Se lógica houver, núcleo do segundo mandato de Caiado será o mesmo do primeiro

Raras vezes um ditado popular – não se mexe em time que está ganhando – se aplicou tão bem a uma situação quanto ao desempenho do secretariado do governador Ronaldo Caiado, pelo menos com respeito ao seu núcleo ou a áreas estratégicas como Educação, Segurança, Cultura, Economia e até mesmo Saúde, embora nesse caso o secretário que deu certo tenha deixado o cargo para buscar um mandato de deputado federal (Ismael Alexandrino), porém deixando um sucessor comprometido com sua mesma trilha batida.

Se predominasse apenas a lógica como critério para a montagem de uma equipe de segundo governo, a de  Caiado para o novo mandato deveria ser a mesma. Não há sentido em promover alterações para atender a exigências de partidos na base da reeleição, o que, de resto, parece não ser da natureza do governador, ao contrário da frouxidão de todos os seus antecessores nos últimos 40 anos.

É preciso reconhecer: mesmo com os ases à sua disposição, Caiado não é de transferir responsabilidades. É ele a alma, a cabeça e o coração da gestão. Só ele. E foi assim que alcançou resultados de fato extraordinários, como a estabilidade fiscal, os ganhos na Segurança, o fim da corrupção, a interiorização da Saúde e o novo patamar de qualidade da Educação. No entanto, os titulares de cada uma dessas áreas corresponderam às expectativas neles depositadas tanto pelo governador como pela população, digamos assim.

Daí a pergunta: mexer para quê?