Quem são os terroristas bolsonaristas que saíram de Goiás para apoiar o ataque aos Poderes em Brasília?
As primeiras informações disponíveis, na manhã desta segunda, 9, indicam que a Polícia Federal abriu uma frente de investigações sobre a participação de goianas e goianos e de residentes em Goiás nas ações de ataque aos Três Poderes, em Brasília, neste domingo, 8.
Não se sabe, por ora, muita coisa. Jornais e sites começaram a divulgar vídeos e fotos mostrando, por exemplo, o presidente do Clube de Diretores Lojistas de Rio Verde, um certo Mário Furacão, incitando a destruição dentro do Palácio do Planalto. Um subtenente da PM e um vereador de Inhumas também tiveram imagens publicadas e estão, portanto, documentalmente envolvidos nos atos criminosos na capital federal.
É óbvio que as redes sociais também passarão por uma varredura. Perfis de propaganda extremista como os do deputado federal eleito Gustavo Gayer e do deputado estadual Major Araújo são alvos lembrados para as apurações, com o agravante de que as redes sociais onde eles atuam foram notificadas pelo ministro Alexandre de Moraes para manter os arquivos à disposição das autoridades, inclusive as postagens eventualmente apagadas.
Além disso, não é difícil identificar também os empresários e fazendeiros que colaboraram anteriormente com os acampamentos e a prática de ilegalidades como os bloqueios nas rodovias – e podem ter repetido a dose agora. O ex-governador Irapuan Costa Jr., segundo o jornal O Popular, foi um dos que transferiram dinheiro para o a sustentação dos golpistas. No momento, ele mora em Aveiro, Portugal.
Pela proximidade com o Distrito Federal, é de se prever que há muita gente para ser presa em Goiás.