Sem renda mensal, Mendanha reafirma candidatura a governador em 2026
Dos quatro principais candidatos a governador em 2022, Ronaldo Caiado, o vencedor, segue como funcionário público número do Estado, Major Vitor Hugo prepara-se para retornar ao seu bem remunerado cargo de consultor legislativo da Câmara Federal a partir de 1º de fevereiro e prof. Wolmir Amado já voltou às suas atividades acadêmicas na PUC.
Gustavo Mendanha, enquanto isso, continua sem salário mensal para sobreviver. Quase não sai de casa. Na sua prestação de contas ao TRE, declarou ter feito um empréstimo de pouco mais de R$ 1 milhão para quitar despesas de campanha e acrescentou que o compromisso seria pago em prestações mensais. Como está fazendo isso, sem renda, não se sabe.
Mendanha nunca trabalhou na iniciativa privada. Sempre esteve na folha de pessoal da prefeitura Aparecida: começou como professor de Educação Física, foi secretário municipal de Esportes, vereador e finalmente prefeito por dois mandatos, o último por um prazo curto, em função da renúncia para a fracassada aventura de disputar o governo estadual.
O Jornal Opção publicou nesta semana a carta de um leitor que indaga: “Podem me informar se o ex-prefeito arranjou trabalho ou se entrou para as fileiras dos desempregados? Afinal, qual brasileiro, se não for milionário, pode ficar tanto tempo sem trabalhar?”.
No seu podcast, cuja audiência caiu drasticamente depois das eleições, Mendanha não dá resposta para essa pergunta. Nesta semana, repetiu três vezes que, em 2026, será novamente candidato ao Palácio das Esmeraldas.