Maior licitação da história dos municípios goianos é cancelada por falta de transparência
O Tribunal de Contas dos Municípios cancelou pela segunda vez, e agora em definitivo, a inacreditável licitação da prefeitura de Aparecida para a contratação de serviços de iluminação pública pelos próximos 25 anos no município, a um custo inacreditável: quase R$ 1 bilhão de reais.
Nunca houve nada parecido em Goiás nem, proporcionalmente, em termos de Brasil. A estória toda é um delírio, envolvendo preços elevadíssimos para a compra de lâmpadas, manutenção de postes e requintados softwares para o controle das luminárias em vias públicas. Algo inédito no Brasil.
Foi tentada pela primeira vez quando Gustavo Mendanha era prefeito, mas o TCM vetou. O sucessor, Vilmar Mariano, o Vilmarzim, insistiu e ganhou um “não” na cara. Consta que a equipe técnica do tribunal ficou perplexa com a operação, que dependeria de um empréstimo internacional em dólares capaz de complicar o já elevado endividamento de Aparecida. Dinheiro em caixa ou previsto, nenhum. E, no final das contas, tudo muito mal explicado. Sem transparência, enfim.
Pelo sim, pelo não, Vilmarzim lavou as mãos, fez que não era com ele e mandou enterrar o papelório referente ao caso.