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José Luiz Bittencourt sobre política, cultura e economia

04 abr

Finanças em dia e racionalidade administrativa: o céu é o limite para o governo Caiado 2

Três fatores conjugados são a garantia de sucesso do segundo mandato do governador Ronaldo Caiado Dois estão no título desta nota: a excelente condição fiscal do Estado e uma organização administrativa enxuta e focada. E mais um é o arcabouço político que dá estabilidade total a esse arranjo e permite o andamento da gestão sem sobressaltos.

Desde a passagem do Conde dos Arcos como primeiro condutor dos negócios públicos em Goiás, por volta de 1750, todos os governantes que o sucederam sonharam com o cenário conquistado por Caiado: dinheiro em caixa, despesas em queda contínua e oposição praticamente zerada. Inquilinos recentes do Palácio das Esmeraldas, como Iris Rezende, Maguito Vilela e Marconi Perillo não chegaram perto dessa situação paradisíaca.

Sem exagero: nos próximos anos, o céu é o limite para Caiado. Um exemplo é o programa de obras lançado há poucos dias, com previsão de dispêndios de R$ 15 bilhões até 2026. Nunca houve nada parecido em Goiás, nem mesmo corrigindo-se para valores de hoje o montante gasto com investimentos pelos governos anteriores. E atenção para o detalhe: a expectativa é que essa verdadeira fortuna a ser aplicada em infraestrutura vá muito além. Em depósitos, à vista, o governador tem disponíveis mais de R$ 10 bilhões, desde já. Dá para imaginar, leitoras e leitores, mais quase quatro anos, no ritmo dessa festa?

Caiado repete diariamente ter respeito absoluto pelo dinheiro do povo. Não que os seus antecessores também não o tivessem. Mas, no caso do atual governador, essa qualidade se manifesta de forma diferente, através do inequívoco e determinado combate à corrupção e do cuidado minucioso com o entra e sai de dinheiro do Tesouro estadual. É real e não retórica vazia. Ao alcançar um completo equilíbrio fiscal, Goiás ganhou os mecanismos necessários para planejar as suas finanças e economizar, aproveitando bem cada centavo. Automaticamente, a governança se ajustou e avançou.

O resultado é que, a partir de agora, Caiado pode fazer o que quiser. Uma das prioridades, como se sabe, é governar para os pobres, através dos programas sociais em escala crescente. Outra, a reforma e manutenção das rodovias, um desafio histórico que ninguém antes enfrentou a contento e normalmente tido como uma incontornável adversidade crônica e estrutural. Não é e o governador prepara-se para uma nova quebra de paradigmas, como conseguiu na Segurança Pública, ao fulminar mitos como o de que a violência é decorrência da desigualdade social e não seria jamais reduzida pela repressão policial. Em Goiás, todos os índices de criminalidade caíram, a partir de 2019. Todos. E foi Caiado quem fez.