Pesquisas são embrionárias, mas apontam Cruz embolado com Vanderlan e Adriana
Ainda timidamente, começam a pipocar as primeiras pesquisas sobre a disputa pela prefeitura de Goiânia em 2024. A hora está chegando: as eleições municipais se darão daqui a menos de um ano e meio e, por isso, desde já, as atenções da classe política e da sociedade vão se virando para o futuro administrativo da capital. É um assunto que tende a crescer e a ocupar espaço de agora em diante.
Goiânia, maior colégio eleitoral do Estado, é sempre um cenário complicado. Há neste momento mais de uma dezena de candidatos cogitados e um clima de incerteza sobre os postulantes que finalmente se inscreverão. Certo, certíssimo, é o nome do prefeito Rogério Cruz, em busca da reeleição. Quem o enfrentará é insabido. O senador Vanderlan Cardoso, a deputada federal Adriana Accorsi e o deputado federal Gustavo Gayer são possibilidades a considerar. Nenhum deles, no entanto, confirmou a intenção de entrar na briga, por ora (Gayer, dos três, parece o mais disposto).
Das sondagens iniciais já publicadas, Vanderlan, Accorsi e Cruz saltam como hipóteses mais prováveis. O site A Redação revelou uma apuração do instituto Direct mostrando Vanderlan com 16,2% da preferência das goianienses e dos goianienses, seguido por Accorsi com 15,1%, e por Cruz com 11,2%, praticamente um empate. O Direct, vale lembrar, tem credibilidade controversa, mas a pesquisa deve, sim, ser avaliada como um indicativo a ser levado em conta, mesmo porque tem sintonia com as análises políticas mais bem informadas.
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Esse mesmo ranking produzido pelo Direct exibe, na sequência, um grupo embolado, no qual despontam Gayer, o presidente da Assembleia Bruno Peixoto, o ex-deputado federal Elias Vaz, o ex-governador Marconi Perillo e a filha de Iris Rezende, Ana Paula, variando entre 3 e 7%. Tem lógica. O que é preciso registrar com destaque, contudo, é a liderança de Vanderlan, Accorsi e Cruz. Vanderlan, pelo recall das últimas duas eleições que encarou e perdeu. Accorsi, idem, com o acréscimo do sobrenome herdado do pai, e Cruz, pela vantagem do cargo e da visibilidade permanente na mídia. Tudo indica ser esse o quadro eleitoral real em Goiânia, hoje, quando, dos três, somente o último, Cruz, estará inevitavelmente na corrida (os outros dois provavelmente, só que por enquanto não admitiram de viva voz).