Imprensa nacional vê Caiado em alta nas pesquisas e chances cada vez maiores
Vamos conferir, leitoras e leitores, a manchete da revista Veja na edição desta semana sobre a candidatura do governador Ronaldo Caiado a presidente da República: “Caiado comemora bons números nas pesquisas e tenta atrair a família Bolsonaro”. A matéria, positiva de cabo a rabo para o governador goiano, enumera dados favoráveis em levantamentos como o mais recente da Quaest, que registrou um salto para 33% do número de eleitores que votariam nele para o Palácio do Planalto, em um hipotético 2º turno com Lula (em dezembro, esse percentual era de 20%). “À medida em que Caiado vai ficando mais conhecido, a tendência é que também fique mais competitivo”, diz Felipe Nunes, o principal analista da Quaest.
Trabalho não falta. Veja acrescenta textualmente que “o governador de Goiás cumpre há três meses uma agenda típica de candidato. Já visitou oito estados, concedeu dezenas de entrevistas e divulga pelas redes sociais suas principais propostas — e, claro, também as promessas. Em sintonia com o que mostram as pesquisas de opinião, a segurança pública é anunciada como prioridade, uma bandeira que ecoa forte na faixa da população que se identifica como de direita”. Está claro, portanto, com o aval da grande mídia do eixo Brasília-São Paulo, da qual a matéria da Veja é mais um exemplo, que Caiado alcançou o que nenhum goiano ou goiana conseguiu antes dele: se inserir na disputa eleitoral mais importante do país e ser levado a sério como competidor de respeito.
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Uma façanha com a qual políticos como Iris Rezende e Marconi Perillo, em alguns casos, como no de Iris, até chegando tecnicamente perto ao disputar e perder uma convenção nacional do PMDB, mas, nenhum dos dois, sem nunca de fato representar uma possibilidade real para um dia comandar o Brasil. Ocorre que a biografia e a determinação de Caiado fizeram a diferença. “A única hipótese de eu desistir é se ele (Bolsonaro) disputar”, garante sempre, repetindo acreditar que a segurança pública será o tema principal da campanha de 2026 e que vai adaptar o que deu certo em Goiás para o plano federal, resumido no bem-sucedido mote: “Em Goiás, ou o bandido muda de profissão, ou muda de Estado”. De acordo com as estatísticas, o número de homicídios caiu pela metade, ressalta a revista Veja. Uma ampla gama de crimes violentos foi reduzida a pó de traque ou simplesmente desapareceu. Tudo isso é amplamente reconhecido pelo país afora e turbina a candidatura presidencial de Caiado.
A pouco mais de um ano para o próximo pleito presidencial, o cenário político encontra-se mais embaralhado do que nunca – em especial sob a influência da tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros que o presidente dos Estados Unidos Donal Trump impôs na semana passada. Um dos ícones da direita para 2026, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, acabou atolado em contradições e posicionamentos equivocados sobre a reação a Trump. Para Caiado, o que se abriu foi mais uma oportunidade de afirmação e uma extensão da larga avenida pavimentada onde já circula rumo à consolidação do seu nome.