Fundo de Cultura torra milhões do contribuinte goiano todo ano e não presta contas das “produções culturais” custeadas com essa montanha de dinheiro nem sobre a qualidade das “obras” produzidas
O Fundo Estadual de Cultura prevê, apenas para este ano, um valor de R$ 30 milhões para custear a produção cultural em Goiás.
É muito dinheiro, alocado pelo governo do Estado, que ninguém sabe exatamente para onde vai e que “produção cultural” é essa.
Recursos públicos, não importa a destinação, têm que ser aplicados com vistas ao benefício geral da sociedade, em última análise. E fiscalizados com rigor.
No caso do Fundo Estadual de Cultura, quem são os artistas, criadores, intelectuais ou quem quer que seja que recebem esses milhões? E o que fazem com essa pequena fortuna? Isso tem realmente a ver com a cultura em nosso Estado?
São perguntas básicas que, ao que se saiba, não têm resposta adequada.