Caiado e Daniel, nos eventos a que comparecem, eles e seus aliados podem dizer que são candidatos. Já Zé Eliton, que só vai a solenidades oficiais, não pode e o público vai embora sem saber da candidatura
Olha só, leitor, o tamanho do prejuízo de Zé Eliton em razão da estratégia que adotou de não fazer política e se concentrar nos atos administrativos , evitando qualquer tipo de campanha por ora: enquanto Ronaldo Caiado e Daniel Vilela, junto com seus aliados, em todos os eventos a que comparecem, batem e rebatem na tecla de que são candidatos e vão disputar a próxima eleição para governador, o governador não pode fazer mesmo, devido ao caráter oficial das cerimônias que preside, permitindo assim que o público vá embora sem saber que ele é postulante.
Esse é um dos motivos pelos quais Zé Eliton não sobe nas pesquisas. Só se tornar conhecido e ter o seu nome divulgado, como fez até agora, em eventos de governo, não adianta. É preciso que os eleitores saibam que ele é… candidato.
Parece que, desconfiada do prejuízo que está levando, a base governista resolveu reagir e programou para meados de julho encontros regionais, pelo Estado afora, de caráter 100% político, nos quais se cantará em prosa e verso a candidatura de Zé Eliton.
Embora tardio, esse é o caminho.