Maior adversário de Caiado não é Zé Eliton nem Daniel Vilela, é a improvisação e o amadorismo que estão se tornando a principal característica da sua campanha

A campanha do senador Ronaldo Caiado, até agora, é uma espécie de força da natureza, que vai rompendo o cenário político estadual sem planejamento, com soluções improvisadas na hora e muito amadorismo quanto aos seus instrumentos de convencimento eleitoral.

A assessoria de imprensa é tocada por uma única jornalista. O marketing foi entregue ao um grupo de ex-funcionários da Propeg, agência baiana, que atuaram bem no CarnáBahia e foi recomendado pelo prefeito ACM Neto ao democrata goiano. E a confecção do plano de governo não tem rumo, tendo o coordenador-geral da campanha, Adib Elias (outro que não acredita em nada profissional) informado que estaria a cargo da Fundação Dom Cabral, de Belo Horizonte, o que não é verdade, mas, se fosse, seria pior ainda: Caiado estaria confessando que entregou a definição de suas ideias para o futuro de Goiás a especialistas de fora do Estado, sem identificação com a realidade local.