Plano de governo de Daniel Vilela tem estofo teórico, mas é curto e inclui esquisitices como drones para vigiar matas e rios e motores híbridos substituindo cavalos nas carrocinhas de recicláveis

É muito curto e resumido o plano de governo que o candidato do MDB Daniel Vilela registrou no Tribunal Regional Eleitoral – apenas 24 páginas.

 

Há uma introdução com um bom estofo teórico, onde se desenvolvem as linhas gerais do planejamento de 7 pilares que já havia sido anunciado pelo emedebista: Amparar, Conhecer, Cuidar, Empreender, Gerir, Proteger e Conectar.

 

Mas aí segue-se uma relação de projetos específicos e a coisa fica um pouco estranha. Daniel Vilela promete, por exemplo, comprar drones para fiscalizar as matas perto das cidades onde bandidos podem se esconder. Os mesmos drones seriam usados também para vigiar os rios, localizando pontos em que esgoto não tratado estaria sendo lançados. Outra ideia bizarra é substituir por motores híbridos ou mesmo pedais os cavalos que puxam nas ruas carrocinhas de recicláveis – dando a esses valorosos equinos enfim o merecido descanso e livrando-os dos maus tratos (está lá, textualmente).

 

Mais três propostas inusitadas de Daniel Vilela:

 

– Implantar polos empresariais nas proximidades dos presídios, para aproveitar a mão de obra dos encarcerados.

 

– Criar um batalhão de infiltrados na Polícia Militar, ou seja, profissionais especializados que não usariam fardamento e não se identificariam como PMs em momento algum.

 

– E introduzir algum tipo de automatização no serviço público, gerando economia com a diminuição do número de funcionários.

 

Está tudo escrito no plano registrado pelo candidato do MDB na Justiça Eleitoral.